A vida não se controla

Quando foi que o amor se acabou? Provavelmente depois de tantos beijos não dados, de tantos momentos deixados para lado, de tanto monólogo de ambas as partes…

Em geral o amor assiste a própria morte e resta silencioso, ou grita por socorro e as pessoas fazem-se de surdas.

O mais difícil no fim de um relacionamento é admitir que tudo acabou. Ainda existem pessoas que insistem, simplesmente porque não querem admitir o fim. E caminham, vagarosamente, pela vida, vivendo o dia-a-dia como se não houvesse o depois.

Mas a vida não acaba quando morre um amor. Ela simplesmente passa por uma transição que, como todas, é frequentemente ressentida. Tememos as mudanças porque tememos o desconhecido.

Não podemos tocar no dia de amanhã até que ele chegue a nós, não podemos sabê-lo até que chegue o momento em que precisamos de vivê-lo.

Aceitar a morte, qualquer que seja, é reconhecer a nossa ferida diante da vida. É sermos orgulhosos por demais, para querer reconhecer nossa fragilidade perante o que não podemos controlar.

E a vida não se controla.

Ela abate-se sobre as nossas cabeças e tudo o que podemos fazer, é vivê-la o mais intensamente possível, com todos os riscos e perigos que ela nos possa impor, com toas as surpresas, que ela nos possa reservar.

Necessitamos é de tirar o melhor aproveito do que está nas nossas mãos e reconhecer que para todo o fim há sempre um recomeço.

Uma perda é quase sempre um ganho, é muitas vezes, a válvula impulsora para uma nova vida, uma nova história, um novo amanhã.

1 cantinhos:

Maria disse...

concordo plenamente contigo miga...

Pensamento positivo e segue a vida de cabeça bem erguida...

Beijo grande

 
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